Palavras com Sabor

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A discussão

Esta história desenrola-se numa floresta. E passou-se há um ano. Uma família de raposas vivia numa toca na floresta. O tempo estava frio, pois o verão tinha acabado. A mãe raposa estava muitíssimo preocupada.
– Filha, – chamava a mãe – volta para casa…
A mãe raposa estava aflita, pois tinha tido uma discussão com a sua filha, Melody. A Melody, chateada, desapareceu sem deixar rasto. A mãe raposa dizia, a chorar, ao pai raposo:
– Querido, não devia ter discutido com ela… Ela é tão querida, tão amável e tão generosa e eu, por uma coisa insignificante, fui discutir com ela – lamentou-se.
Entretanto a Melody tinha-se perdido na floresta e ficara a falar com uma pedra, que lhe dizia:
– Não era melhor ires para casa, raposa? – perguntava a pedra.
– Sim, talvez, mas se eu for a minha mãe vai discutir comigo! – respondeu a Melody.
– E se lhe pedires desculpa? – perguntou novamente a pedra.
– Tens razão, pedra, mas eu não sei o caminho! – exclamou a Melody.
– Eu digo-te – disse a pedra.
Então a pedra deu-lhe as instruções para ela voltar. No outro lado da floresta, a mãe dizia:
– Esta toca era tão alegre, colorida, agora parece triste e fria.
– A mim parece-me a mesma toca, de pedra e com folhas no chão – dizia o pai.
– Voltei! – gritou a Melody, escancarando a “porta”.
– Filha! – gritou a mãe, esmagando-a de beijos e abraços. – Estava tão preocupada!
A Melody e a mãe prometeram nunca mais discutir, e se discutissem pediriam desculpa uma à outra. E esta família viveu feliz para sempre.

Mariana, 5.º A (Escola Básica de Vila Praia de Âncora)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Sopa de Letras da Oriana

– E do B, que anda à caça de borboletas…
– E do K, que vai todos os dias ao zoo só porque gosta de koalas…
– E do L, que anda sempre à procura de luz...
– E do M, que está sempre com o dedo no nariz para tirar macacos…
– E do N, que não sabe nadar…
– E do O, que anda sempre com olheiras…
– E do P, que pensa que os piratas existem…
– E do Q, que quer sempre mais do que nós…
– E do R, que se ri sempre de nós…
– E do S, que tem um lago enorme cheio de sapos…
– E do T, que tem a mania de ir arranjar o telhado sempre que chove…
– E do U, que anda sempre com vontade de comer uvas…
– E do V, que é o único que sabe voar…
– E do X, que quer sempre fazer xixi…
– E do Y, que quer a sala só para ele para fazer yoga…
– E do Z, que se quer chamar Zé…

Oriana Branco, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir da leitura de um excerto da obra Livro com Cheiro a Baunilha, de Alice Vieira]

A Sopa de Letras do Emanuel

– E o K, que está sempre a olhar para o kiwi.
– E o L, que está todo o dia a lamber o gelado.
– E o M, que brinca sempre à macaca.
– Incluindo o N, Pai, que anda a dizer que tem netos.
– E não te esqueças do O, que anda a cantar ópera.
– E também do P… diz que encontrou uma pipa de vinho verde.
– O Q tem tentado imitar o «quá-quá» dos patinhos.
– E o R comprou uma roda para ratos e para o seu ratinho.
– O S, já agora, diz que avistou e ouviu uma serpente a sibilar.
– Já o T deu de caras com um tatu.
– Ao U uma urraca roubou-lhe um berlinde.
– Estou a ficar com fome. Vamos comer, se não a Mãe zanga-se connosco?
– Claro que sim! – respondeu o Pai. – Não quero ir parar à sopa de letras!

 Emanuel Vasconcelos, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir da leitura de um excerto da obra Livro com Cheiro a Baunilha, de Alice Vieira]

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As Letras da Inês Gomes

– Então e o L, que passa o tempo todo a ler… – disse o pai.
– E o M, que é um grande mentiroso – disse o A.
– Então e o N, que pensa que é um ninja... disse o pai.
– E o O, que não é nada original e ouve tudo o que as pessoas dizem – disse o A.
– Então e o P, que diz que quer ser pintor, mas não sabe pintar – disse o pai.
– E o Q, que quer tudo o que vê – disse o A com uma cara muito alegre.
– Então o R, que passa todo o tempo a rir e a rir, sem parar – disse o pai.
– Então e o S, que pensa que sabe tudo o que há para saber – disse o A.
– E o T, que tem a mania das tatuagens – disse o pai já farto daquela conversa.
– Então e o U, que pensa que é o rei do Universo – disse o A.
– Calem-se! – disse a família toda em coro.
 
Inês Gomes, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir da leitura de um excerto da obra Livro com Cheiro a Baunilha, de Alice Vieira]

As Letras da Liliana

[…]
– E do L, que anda sempre a tentar apanhar lobos!
– E o meu irmão M está sempre a trepar árvores, parece um macaco!
– O N não faz nada a não ser nadar, nadar, e nada sem nunca se cansar.
– E o O é tão gordo que até parece uma orca!
– O P está a jogar PSP e não a empresta a ninguém.
– O Q está sempre a dizer “qua qua”… e nunca se cala.
– E o R é tão engraçado, ele come como um rato!
– Quando o S salta parece um sapo, e o T, às vezes, quando se aninha, parece um tatu.
– O U parece um urso, porque tem muito pêlo e está sempre a rosnar!
– O V tem uma quinta enorme, onde tem muitas vacas.
– O X anda sempre de xaile e parece a avó.
– O Y está sempre, sempre a fazer yoga.
– E o Z, que está sempre de branco e preto, parece uma zebra!!!

Liliana Gavinho, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir da leitura de um excerto da obra Livro com Cheiro a Baunilha, de Alice Vieira]

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As Letras da Camila

– Então o K, que anda no Karaté – disse o A.
– Sim, tens razão! Mas se ele andasse antes no Kung Fu era mais divertido!
– Mas o L adora libelinhas. Para mim é o que mais gosta da Natureza!
– Olha que eu acho que é o M, ele adora margaridas! – disse o Alfabeto.
– E o N, que pensa que é uma Narceja! – disse o A com voz de gozo.
– Não gozes com o N. Sabes bem que ele adora a Natureza.
Depois o A e o Alfabeto tiveram de ir trabalhar para a empresa “Livros é connosco”. Quando chegaram a casa continuaram a falar, mas como no trabalho falavam muito, quando chegaram a casa já estavam na letra Y.
– E o Y, que faz yoga sem parar e depois anda sempre com dores nas costas – disse o A.
– Sim, e o Z, que parece uma zebra, porque corre muito! – disse o pai Alfabeto.
– Podemos ser todos diferentes, mas somos todos, todos irmãos... – concluiu o A.
E assim o A acabou a conversa de uma forma bonita.

Camila Neto, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir da leitura
de um excerto da obra Livro com Cheiro a Baunilha, de Alice Vieira] 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Apresento-me...

Se eu fosse um objeto, seria uma máquina fotográfica, porque fotografaria paisagens lindas.
Se eu fosse uma cor, seria o preto, porque adoro a noite e os meus amigos seriam as estrelas e a Lua.
Se eu fosse um animal, seria o coelho, porque os adoro e é o meu último nome.
Se eu fosse uma flor, seria o girassol, porque via o Sol todos os dias e às vezes era visitado pelas abelhas.
Se eu fosse uma letra, seria o T, porque era o mais traquina.
Se eu fosse um número, seria o 500, porque é o meu número favorito.
Adoro estar com os meus pais, porque com eles estou feliz.
Receio chumbar, porque os meus pais ficariam desiludidos.
Desejo ter muitos amigos, porque eles são muito valiosos para mim.

Gonçalo Coelho, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Para nos conhecermos...

Se eu fosse um objeto seria um lápis de cor, porque falta cor ao mundo...
Se eu fosse uma cor seria o branco, porque é a cor da paz...
Se eu fosse um animal seria a tartaruga, porque ela dura, dura e dura…
Se eu fosse uma flor seria a Orquídea Negra, porque é muito rara e bela.
Se eu fosse uma letra seria o A, porque é de animal...
Se eu fosse um número seria o 10, porque é a minha idade.
Adoro o Natal, porque estou com a minha família.
Receio os maus tratos aos animais, porque nos fazem falta e nos dão muito carinho.
Desejo ser uma grande veterinária, porque quero salvar os animais.

Inês Verde Malheiro, 5º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)