Palavras com Sabor

domingo, 29 de janeiro de 2012

A Paz

A Paz é o que quase todos querem,
que se faça justiça,
e não guerra e injustiça.

Bom, mau,
positivo e negativo
são opostos um do outro.

Quem tem juízo                              quer paz,
amor        e             justiça.
Quem não tem juízo      e é anti-positivo
só quer guerra,
morte
e injustiça!

Ah! Que bom seria o mundo sem maldade,
só paz e amor,
sem ódio,
solidão
e tristeza.

Por isso, ajuda-nos a fazer
deste mundo de imaginação
o nosso novo mundo real,
 se acreditas na fantasia.

Emanuel Vasconcelos, 5.º A (E. B. de Vila Praia de Âncora)

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Sorriso

Em tempo de guerra,
tudo desapareceu…
O riso das crianças,
ou o simples canto dos pássaros,
tudo foi substituído
pela raiva,
tristeza
e desordem.

Esse tempo foi trocado
pela solidão e pela morte,
pelas armas e pela guerra,
e da paz… nem um sinal.

Mas ao longe,                                   lá bem ao longe,
ecoa o riso de uma criança,
os tiros cessam, os canhões param,
e os homens detêm-se a olhar.

O simples riso de uma criança
e o canto de um pássaro
                               restabelecem a paz
                               e a harmonia entre todos.

A paz é um estado de espírito magnífico,
que faz as pessoas sentirem-se bem,
                                felizes
                                                e satisfeitas.

Inês Malheiro, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O meu futuro

Aqui estou eu a imaginar como posso ser quando tiver 25 anos.
Estou a tentar arranjar uma banda com mais três elementos: bateria, guitarra e piano.
Devem estar a pensar que… Mas sim, eu estudei para ser cantora. Bem, agora vou ter de fazer audições para formar uma banda. Vou começar agora mesmo.
Primeiro entrou um rapaz a tocar guitarra e até partiu os vidros do meu quarto, a seguir entrou uma rapariga a tocar bateria, que tocou tão mal que, claro, não a aceitei.
E pronto, depois de ver e ouvir várias pessoas, encontrei os músicos indicados.
Dali a dois dias começámos a fazer músicas. Estávamos tão entusiasmados e inspirados que conseguimos logo criar duas músicas.
Passado um mês, e depois de termos muitas músicas, arranjámos um produtor que nos ajudou imenso. Gravámos um álbum e, uma semana depois, o nosso produtor contactou-nos para nos dar uma ótima notícia: conseguimos um disco de platina e já tínhamos um concerto marcado em Londres, onde ficámos a viver por algum tempo.
O melhor de tudo foi que todos nós pudemos levar alguns elementos da nossa família. Eu levei o meu pai, a minha mãe e os meus irmãos e eles foram quem mais me apoiaram.
Quando cheguei a Londres, encontrei alguns dos meus amigos de infância. Lá os meus tempos livres eram ir às compras ou divertir-me na rua com os meus amigos.
No dia vinte e três de maio, o dia dos meus anos, demos o nosso primeiro concerto e foi espetacular.
Percebemos, então, que já tínhamos milhares de fãs!       

Liliana Gavinho, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Cavalo Manco

Olá, amigos! Eu sou um cavalo. Todos gozam comigo por ter uma pata defeituosa. Sou alto e não sou gordo nem magro. Não gosto de falar de pensamentos e sou tímido.
Quando entrei para o segundo ciclo, o meu pai e a minha mãe ofereceram-me três ferraduras. Certo dia, quando ia a sair de casa, e estando eu a usar as minhas ferraduras novas, passou uma égua que, quando me virei, me deixou de boca aberta. Fui até à beira dela e perguntei-lhe:
Como te chamas?
Olá! Eu sou a Égua, e tu?
Eu... eu sou o cavalo manco.
Olha que nome tão engraçado!
A égua falava um pouco de tudo. E eu, já a ficar pálido, pedi-a em namoro. Ela respondeu que sim. Fizeram uma festa enorme cá na aldeia, para celebrar o início do nosso namoro. Mas o ex-namorado da égua, quando ouviu os foguetes, foi ver ao calendário e viu que não havia nenhuma festa.
A única prevista já tinha sido há dois meses atrás.
Esse cavalo ficou muito ciumento e, para se vingar, desafiou-me para uma luta, tudo por causa da bela Égua.
Não foi nada fácil, mas, com muito trabalho, acabei por ganhar.
Amiguinhos, em Portugal e noutros países, de norte a sul, vou dar-vos um conselho: quando gostam de alguém, nem é tarde nem é cedo para o dizer.

João Paulo, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Rico, o chocobo herói

Era uma vez um chocobo chamado Rico, que vivia na Floresta Chocobo, onde vivem chocobos. O Rico era um chocobo de tamanho médio, para um chocobo, e não podia voar, apesar de ser um pássaro. Rico tinha muita coragem, forte sentido de justiça e sonhava ser herói.
Um belo dia, na sua floresta, Rico dormia, tranquilo, sabendo que podia descansar à vontade.
Mas, de repente, caiu um meteorito gigantesco, que acordou Rico e os outros chocobos, que vieram ver o que se passava.
– Uau! Olha, Rico, um meteorito! – exclamou um chocobo.
– Mantenham-se aqui atrás, pode ser perigoso! – exclamou Rico. – Vou chamar o mestre.
– Mestre! Um meteorito gigantesco ca…
– Já sei, já sei! – interrompeu o mestre chocobo. – A hora chegou… Rico, tens de aprender a arte secreta, pontapé chocobo zero.
– Porquê, Mestre?
– Do meteorito vai sair um monstro lendário chamado Bahamut, e só pode ser derrotado com isso.
– Isso, o quê? – perguntou Rico, confuso.
– O pontapé! Tens de o aprender!
– ‘Tá bem! ‘Tá bem! – disse Rico. E ele treinou e treinou, até que chegou a hora.
– Grooaaar!!! – rugiu Bahamut, aparecendo como previu o mestre.
– Oh! Ainda bem, pontapé chocobo zero! Buuum!
Bahamut foi derrotado e Rico tornou-se um herói, concretizando o seu sonho!

Emanuel Vasconcelos, 5º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Míticos

Era uma vez uma Fénix que vivia numa prisão, fria, no centro do monte Olimpo, que Zeus tinha feito por ela ser tão bonita e majestosa.
Essa Fénix não tinha nome, mas sonhava todos os dias com a liberdade. Junto dela havia mais dois grandes amigos seus, que eram o Pégaso e o Unicórnio, os quais também não tinham nomes.
Um dia, enquanto Zeus treinava o seu trovão-mestre, eles conseguiram escapar e foram para Esparta. Atena tinha-os visto, mas, com pena, não os conseguiu denunciar.
Pégaso exclamou de alegria:
– Vou voar até as asas rebentar.
– Não exageres, meu caro amigo – avisou-o o Unicórnio.
– Vamos sair daqui o mais rapidamente possível – sugeriu a Fénix apressada. – Ainda estou com um mau pressentimento.
Lá foram os três amigos todos felizes até que chegaram ao seu destino, Esparta, a terra dos sonhos de todas as criaturas do planisfério.
Atena confessou-se a Zeus e Zeus foi à Grécia, a Roma, e tinha-lhe escapado Esparta, a mais óbvia. Foi lá e encontrou-os num bar, a descansar, onde os apanhou, fechando-os para sempre numa jaula feita com o poder da Caixa de Pandora.
Mas eles, lá no fundo, estavam felizes, pois estavam juntos e cada vez mais unidos… e, a partir de então, cada um ficou com um nome: a Fénix chamou-se Chamas, o Pégaso Vento e o Unicórnio Raio.

Gonçalo Coelho, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A terceira guerra mundial do reino animal

Num dia quente e soalheiro, ia o leão, rei da selva, cheio de pompa e circunstância, passeando na selva quando..., de repente, ouviu duas vozes, uma mais forte e outra mais aguda, a discutir. O vozeirão berrava a plenos pulmões:
– Cala-te Nigil! Não sabes o que dizes, temos de destronar aquele cão com juba.
A outra voz replicou:
– Mas, Rioga, não o podemos fazer… Se fôssemos apanhados ficaríamos nas masmorras até ao resto das nossas vidas.
O Rei estava preocupado com tudo aquilo que ouvia, diria mesmo um pouco angustiado.
Entretanto entrou naquela conversa mais uma voz que parecia familiar ao rei.
– Calma! Se fizermos isto tudo como planeado, nada correrá mal – acalmou-os ele.
O rei, cada vez mais preocupado, rugiu de aflição. Ao ouvir isto, todos aqueles indivíduos saltaram de trás dos arbustos, prestes para o atacar. O rei conseguiu fugir, embora sentindo um ligeiro aperto no coração. Reparou então que Rioga fora, em tempos, o seu soldado mais fiel e aquela voz que ele bem conhecia era a do seu velho amigo Nemo. Estava desolado e ao mesmo tempo enraivecido. Correu o mais depressa possível para o castelo e, quando lá chegou, falou aos seus súbditos, que ficaram perplexos com tudo aquilo. Foi então que o rei lhes suplicou:
– Ajudai-me, preciso de ajuda, da vossa ajuda… Preciso de soldados de confiança. Vou desafiar o Rioga para combater comigo.
Dito isto, uma multidão de animais exclamou:
– Nós, majestade, nós combateremos por vós.
Depois de falar cara a cara com Rioga, o rei partiu para a guerra. Ao chegar ao campo de batalha, o rei reparou que o exército inimigo era composto apenas por macacos. Todos os animais lutaram com unhas e dentes, quer dizer, com garras e dentes. Mas no final só um lado ficou de pé, o do rei, que ficou feliz por não haver baixas no seu exército.
No final, o rei, feliz, percebeu que tinha um povo que o adorava.

Inês Malheiro, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)