Cornualha, 26 de
junho de 1108
Querido Tristão,
Neste momento estou na Cornualha, a pensar em ti. Escrevo-te para que saibas que eu não penso noutra coisa se não em ti. Desde que te vi que o meu coração se despenhou numa ravina. Quando fecho os olhos, penso no olhar que trocámos quando nos vimos pela primeira vez. Sinto-me bastante triste, por não estar deitada nos teus braços carinhosos, mas feliz por te ter conhecido.
Quero ver-te! Desejo-te com todo o meu coração. Nunca me esqueço de ti, porque tu és a luz do meu acordar e do meu viver, o sol que brilha no meu rosto…
Vem ter comigo, por favor! Estou a morrer de tristeza por não te ver…
Amo-te muito!!! Adeus, meu amor!
Da tua amada,
Isolda
(Inês Lomba)
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