A casa tinha janelas partidas, o chão rangia, estava cheio de pó e pelo chão havia ratos e aranhas. As cadeiras estavam tombadas no chão e os candeeiros balançavam assustadoramente.
– Não vamos embora, temos de encontrar o tesouro. Até foste tu que me disseste para não ter medo – declarou o Joaquim.
Dali a um bocado encontraram um quarto com um buraco no chão e, como não repararam nele, catrapum, pum!
– Socorro, socorro! – gritou a Maria.
– Não te preocupes. Eu estou aqui ao pé de ti, não tenhas medo! – disse o Joaquim, tranquilizando a sua irmã.
Eles foram andando até que encontraram uma velhinha, à beira do baú do tesouro.
– Olha, Maria, o nosso tesouro! Mas quem é aquela senhora? – perguntou o Joaquim, aproximando-se do baú do tesouro a correr.
Quando chegaram lá reparam que a velhinha tinha desaparecido e perceberam que era um fantasma. Abriram o baú e notaram que, lá dentro, havia a fotografia da velhinha fantasma que tinham visto. Junto à fotografia havia uma chave antiga que abriria uma das portas da casa assombrada. Foram então procurar a porta e quando a abriram ficaram boquiabertos.
– Joaquim, olha só a quantidade de moedas de chocolate! – disse a Maria entusiasmadíssima.
Ficaram, então, o resto dia a comer as moedas de chocolate.
Liliana Gavinho, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir de um excerto da obra O Sol e o Menino dos Pés Frios, de Matilde Rosa Araújo]
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