Certo dia lembrou-se que no topo da Montanha Tenebrosa havia uma gruta. Todos os homens que lá tinham tentado ir, nunca mais voltaram para contar o que havia na tal gruta. Com muita coragem disse a si próprio:
– Amanhã parto para a gruta!
No próprio dia desmontou a tenda e preparou a comida, a roupa e até armas para se proteger, como uma espada bem afiada. No fim arrumou tudo numa mochila e foi dormir.
No dia seguinte pegou na mochila e partiu. Para chegar à gruta passou pelo “País da Pedra”, onde vivia o Basilisco, por um grupo de Centauros, pelo labirinto do Minotauro, por uma manada de Pégasos, por uma floresta de Lobisomens e…, finalmente, a gruta. Mesmo antes de entrar ouviu um som que parecia o fogo a dar estalidos na lenha e, logo a seguir, veio um cheiro a queimado.
O homem, cheio de curiosidade, entrou na gruta.
– Mas o que estará lá dentro? – perguntou-se a si próprio, assustado com o barulho ameaçador.
Quando entrou viu uma ave, que estava quase morta e que faleceu logo a seguir. Ao fim de algum tempo, inesperadamente, a ave começou a arder e, num curto espaço de tempo, ficou em cinzas. De súbito, saiu uma espécie de relâmpago de fogo, mas em vez disso era uma águia de fogo. Era quente e cheia de chamas como o Sol e bela como a Lua. No início chamou-lhe Fire Eagle, mas depois escolheu outro nome, Fénix.
Foi quando a criatura começou a atacar com bolas de fogo. O rapaz ergueu a sua espada bem afiada, lutando corajosamente e esquivando-se dos ataques da criatura, chegando assim vivo ao fim da batalha. O rapaz venceu, por fim, e voltou todo contente para casa, trazendo uma pena da Fénix para que, sempre que a visse, se lembrasse da melhor batalha da sua vida.
Tiago Quintas, 5.º A (E.B. de Vila Praia de Âncora)
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