Palavras com Sabor

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cornualha, 22 de janeiro de 1019

Amado Tristão,

Espero que estejas bem! Eu não estou, pois as saudades que eu sinto por ti matam-me (não se nota por fora, mas por dentro estou a morrer aos pedaços)...
Choro por ti todos os dias! Os teus olhos, os teus lábios, o teu corpo parece que chamam por mim…
Quando estou no castelo, na Cornualha, olho para as paredes brancas e relembro-me dos momentos em que podíamos estar e estivemos juntos. Eu e o rei Marco ainda estamos unidos pelo matrimónio, mas eu choro todos os dias, pois o meu coração é e será sempre teu.
Tu és a razão do meu levantar, mesmo que estejas longe do meu olhar.
Tenho saudades do teu olhar matador.
Para demonstrar o meu amor, dedico-te um poema:
O meu coração
Suspira por ti, meu amor.
Quando, por vezes, não vens,
Ele salta com a dor!
E assim termina a minha carta, com um gesto amável como tu! Sinto imensas saudades tuas, meu príncipe!
Amo-te infinitamente!

Isolda (Camila Neto)

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